Influência das emoções sobre os hormônios

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O hormônio do crescimento é um hormônio sentimental. Não só ele, mas outros também. O que chama a atenção para o hormônio de crescimento é que as crianças com grave privação de afeto não crescem.

A gente já viu que os hormônios estão interligados ao cérebro, quiçá à mente, através do hipotálamo.

Nas crianças que estão em situação extrema falta de amor, afeto, apresentam redução na liberação do hormônio de crescimento, o que provoca um tipo de baixa estatura psicossocial. Isso pode acontecer mesmo quando elas estão bem nutridas em termos de calorias e nutrientes.

Os estudos nessa área começaram após as guerras mundiais, quando foi observado que crianças realimentadas que viviam em famílias pouco privilegiadas cresciam menos em altura comparadas às que foram para orfanatos ou mantiveram sua estrutura familiar intacta.

A privação de afeto pode também influir em outros eixos hormonais, como o da adrenal, tireoide e hormônios sexuais, podendo causar um verdadeiro pan-hipopituitarismo, nesse caso, funcional.

Quando a situação afetiva é resolvida, não só a criança cresce, mas também os hormônios voltam a ser liberados normalmente.

Se isso acontece hoje em dia? Acredito que sim, mas muito menos documentado talvez. Estaria o elo desse efeito na epigenética?

Você já ouviu falar que criança que não é amada o suficiente não cresce? Onde você acha que esse fenômeno pode acontecer nos dias de hoje?

Sugestão de leitura – Emotional Deprivation in Children: Growth Faltering and Reversible Hypopituitarism – https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fendo.2020.596144/full

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